Não é novidade para ninguém que a internet faz parte de nossas vidas. Faça uma lista de utilizações que você dá ao seu computador. Quantas delas são executadas em sua plenitude de forma offline? Uma minoria, com certeza. Até mesmo jogos pesados estão sendo executados diretamente de navegadores.
A conectividade crescente de dispositivos móveis - tablets, smartphones, laptops e notebooks - é uma via de mão única. Segundo o InternetWorldStats, em 31 de dezembro de 2000, 360.985.492 pessoas estavam conectadas. Na medição feita em 31 de março de 2011, esse número sobe para 2.095.006.005, ou seja, um crescimento de 480,4%. Isso significa que 30,2% da população mundial (que é de quase 7 bilhões de pessoas) tem acesso à internet, e imaginar um futuro no qual todos estejam conectados não é mais difícil quanto era há dez anos.
Alie a esse cenário a realidade atual do Android: um sistema operacional bombardeado por processos judiciais que, caso sejam resolvidos contra a plataforma, podem inviabilizar sua utilização. É verdade que o Google está tomando medidas para proteger seu sistema operacional, mas o futuro não está definido.
Nesse cenário, o Chrome OS surge como uma alternativa. Um sistema operacional próprio, desenvolvido do zero e baseado na computação em nuvem. Isso torna o Chrome OS mais importante para o Google que o próprio Android, por uma série de motivos.